quinta-feira, 26 de maio de 2011

BLITZ ECOLÓGICA

BLITZ ECOLÓGICA – SOS SAPUCAIA – Em favor da preservação da Serra do Sapucaia. Distribuição de mudas e colagem de adesivos alusivos ao tema. Dia 28 de maio apartir das 08:00 no cruzamento das avenidas Sanitaria c/ Mestra fininha. Participe e colabore com a tentativa de salvar a Serra, patrimônio da população montesclarense.

O Norte de Minas - Proteção da serra da Sapucaia - Comunidade e ambientalistas se mobilizam para preservação a área que é um cartão postal de Montes Claros

14/05/2011 - 09h20m
Samuel NunesRepórter
Em contato com O Norte na manhã desta sexta-feira, o ambientalista e coordenador da Ovive - Organização Vida Verde, Soter Magno Carmo, revela que foi iniciada em Montes Claros uma campanha de mobilização da comunidade, que visa a proteção da Serra da Sapucaia, área de preservação permanente e cartão postal da cidade. Ele explica que a campanha foi deflagrada pela Ovive junto com outras instituições do município e do país.
Bruno Albernaz

Discussão em torno da importância da Serra da Sapucaia surgiu a partir da possibilidade de aprovação de novos loteamentos na parte alta
De acordo com o ambientalista, os participantes da mobilização estão assinando uma lista de abaixo-assinado, a ser encaminhada às autoridades e órgãos responsáveis, manifestando preocupação com a conservação da Serra da Sapucaia. Salienta que a discussão em torno da importância da Serra da Sapucaia surgiu a partir da possibilidade de aprovação de novos loteamentos na parte alta, que possam ameaçar as áreas de preservação permanente, a fauna e a flora. Ele lembra que as Leis Municipais nº 4.198 (Lei de Ocupação e Uso do Solo), de 23 de dezembro de 2009 e a nº 4.243 do dia 12 de julho de 2010, possibilitam o crescimento urbano da cidade, incluindo a parte alta, na região sudoeste, ou seja, abrangendo a principal parte da bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande.
- Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas ele deve acontecer se preocupando com a sustentabilidade socioambiental do município - argumenta Soter.
O ambientalista afirma ainda que a preocupação não é simplesmente com a aprovação de novos loteamentos, mas sim com a proteção de parte da bacia hidrográfica e com os efeitos negativos que podem ser gerados pela ocupação de terrenos na parte alta, especialmente na Serra da Sapucaia. Lembra que esta área é um patrimônio natural que precisa ser preservada, sendo que o primeiro aviso já foi dado no dia 02 de novembro de 2009 quando houve a inundação na parte baixa da região em questão

LOTEAMENTOS
O ambientalista alerta que a construção de loteamentos e condomínios na parte alta, em um futuro próximo, poderá acarretar sérias conseqüências, sobretudo, inundações, para uma população estimada em aproximadamente 120 mil pessoas, residente na parte baixa da cidade, na bacia do Rio Vieiras e das suas respectivas sub-bacias.
- Levantamos a campanha de mobilização da comunidade para discutir um assunto muito sério. Devemos recordar a tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro em 2010, que não aconteceu da noite para o dia, e a nossa intenção é prevenir para que situação semelhante não possa acontecer em Montes Claros. Vale ressaltar que as condições topográficas, qualidade do solo, tipos de rocha são diferentes, mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes, enfatiza.

domingo, 22 de maio de 2011

Preto no Branco - Aldeci Xavier




Publicação de sábado, 14 de maio de 2011

14/05/2011 - 09h10m


SOS SAPUCAIA
O ambientalista Soter Magno, através da Organização Vida Verde (Ovive) iniciou em Montes Claros uma campanha de mobilização da comunidade para impedir a construção de condomínio de Luxo na Praça da Sapucaia (Serra do Mel).  Junto com outras instituições ambientais, um abaixo-assinado vem colhendo assinatura da população e posteriormente será encaminhado as autoridades jurídicas e ambientais de todo o país, a começar pelo município. Conforme divulgamos em coluna anterior, no município de Ouro Preto a população, Ministério Público e o judiciário impediram tal absurdo. Aliás, ficamos sem entender porque tem gente na imprensa que antes era contrária a tal absurdo e hoje aparece fazendo propaganda em favor das construtoras. Pense o que quiser.

RESPEITE A NATUREZA
É preciso que a população vá fundo para saber o que está por trás do interesse de determinados setores e de determinadas pessoas que estão defendendo ferozmente a destruição de parte da Serra do Ibituruna para abrigar condomínio de luxo. É como se toda sociedade tivesse que viver em função e submeter aos caprichos e aos interesses do poder econômico. Será que alguém está levando vantagens inconfessáveis para defender as empresas da capital nesta empreitada? Aliás, nem de longe quero acreditar que isto esteja acontecendo e o momento é para invocar o Ministério Público, Órgãos ambientais sérios e as ONGS que defendem o meio ambiente. Se possível for, que vão para o local com o objetivo de impedir mais este absurdo. A este respeito, fica claro que o setor da prefeitura responsável pela condução do processo manifesta de forma a deixar entender que não tem a preocupação de defender a natureza e sim a construção de condomínio no local.
 
FIM DA SERRA
Pelo que estamos assistindo no caso da proposta de construção de condomínio na Serra do Ibituruna não será nenhuma novidade se a nossa cidade for obrigada a abandonar o nome de Montes Claros e passar a ser chamada de “Montes Destruídos”. Basta a exploração de nossas serras para extração de calcário, brita e outros. Será que a gana pelo recolhimento do IPTU na área justifica tirar da população uma das poucas visões que temos do nosso verde? A este respeito gostaria que os envolvidos na questão busquem informação na cidade de Ouro Preto,  onde  uma destas empresas que tentam construir condomínio em nossa serra foi barrada pelo Ministério Público no seu intento.
Será que naquele município a visão de preservação da natureza é diferente da nossa? Para os menos avisados, vale salientar que as empresas estão forçando a barra para apressar o processo pelo fato do novo Código Tributário definir que os topos de morros são protegidos, não podendo ser desmatados ou receberem construções.

domingo, 15 de maio de 2011

SOS SAPUCAIA


COMUNIDADE FAZ MOBILIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DA SERRA DA SAPUCAIA
(Serra do Mel)


               Foi iniciada em Montes Claros uma campanha de mobilização da comunidade, que visa a proteção da Serra da Sapucaia, área de preservação permanente e cartão postal da cidade. A campanha foi deflagrada pela Organização Vida Verde (Ovive), juntamente com outras instituições do município e do país. Os participantes da mobilização estão assinando uma lista de abaixo-assinado, a ser encaminhada às autoridades e órgãos responsáveis, manifestando preocupação com a conservação da Serra da Sapucaia.

               O coordenador da Ovive, Soter Magno Carmo, salienta que a discussão em torno da importância da Serra da Sapucaia surgiu a partir da possibilidade de aprovação de novos loteamentos na parte alta, que possam ameaçar as áreas de preservação permanente, a fauna e a flora. Ele lembra que as Leis Municipais nº 4.198 (Lei de Ocupação e Uso do Solo), de 23 de dezembro de 2009 e a nº 4.243 do dia 12 de julho de 2010, possibilitam  o crescimento urbano da cidade, incluindo a parte alta, na região sudoeste, ou seja, abrangendo a principal parte da bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande. “Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas que o mesmo deverá acontecer preocupando com a sustentabilidade socioambiental do município”, explica Soter.

               “A nossa preocupação não é simplesmente com a aprovação de novos loteamentos, mas sim com a proteção de parte da bacia hidrográfica e com os efeitos negativos que podem ser gerados pela ocupação de terrenos na parte alta, especialmente na Serra da Sapucaia, que é um patrimônio natural que precisa ser preservada, sendo que o primeiro aviso já foi dado no dia 02 de novembro de 2009 quando houve a inundação na parte baixa da região em questão”, afirma Soter Magno.

               O ambientalista alerta que a construção de  loteamentos e condomínios na parte alta, em um futuro próximo, poderá acarretar sérias conseqüências, sobretudo, inundações, para uma população estimada em aproximadamente 120 mil pessoas, residente na parte baixa da cidade, na bacia do Rio Vieiras e das suas respectivas sub-bacias. “Levantamos a campanha de mobilização da comunidade para discutir um assunto muito sério. Devemos recordar a tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro em 2010, que não aconteceu da noite para o dia, e a nossa intenção é prevenir para que situação semelhante não possa acontecer em Montes Claros. Vale ressaltar que as condições topográficas, qualidade do solo, tipos de rocha são diferentes, mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes”, acrescenta o coordenador da Ovive.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

LISTA DE ABAIXO ASSINADO

      Vamos multiplicar esse abaixo assinado!


Basta imprimir, depois de preenchida entre em contato conosco através do Tel: (038)3215-1079, ou nos procure na Rua: Domingos de Abreu vieira nº:230 Bairro:Jardim Liberdade (CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL) ou na Rua: Senador Teotônio Vilela nº77 Bairro:Vila Regina (BIBLIOTECA AMBIENTAL E ESCRITORIO).

VAMOS SALVAR A SERRA DA SAPUCAIA!

           Acabar com a Serra significa um crime ambiental. A construção de loteamentos e condomínios no alto da serra irá causar um grande impacto sócioambiental na região e poderá resultar em inundações na parte baixa da cidade. Se você concorda com a idéia, assine e participe dessa tentativa de salvar a Serra.

          Uma boa noite a todos e um otimo fim de semana!


                                “Salvar a SERRA DA SAPUCAIA é salvar vidas!”