quarta-feira, 29 de junho de 2011

Enchente Montes Claros - 01 de Novembro de 2009

            Enchente ocorrida na região sudoeste de Montes Claros, norte de Minas Gerais. Para quem já esqueceu, se lembrar dos momentos de angustia e medo passados pelos moradores dessa região. Imagens cedida pela Inter TV Grande Minas e pelo cinegrafista amador Magno Mayrink.


Angra dos Reis - RJ


                  Moradores de Angra dos Reis também sensibilizados, mobilizam contra a destruição da serra e mandam 250 assinaturas apoiando o nosso movimento SOS Sapucaia.

 

Deslisamento de terra Rod. Angra dos Reis - Rio de Janeiro-RJ



Motorista da Van - Sr. Luiz - Rio-Angra






Nativa de Angra dos Reis com o abaixo assinado 


Proprietarios da Loja Presentes assinando o abaixo assinado- Angra dos Reis-RJ



Sr Luiz  - Angra dos Reis-RJ

segunda-feira, 27 de junho de 2011

CAMPANHA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL S.O.S SAPUCAIA INFORMA:


ATENÇÃO


A AUDIÊNCIA PÚBLICA (LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE MONTES CLAROS) SERÁ NO DIA 30 DE JUNHO DE 2011, ÀS 07h45min “DA MANHÔ NA CÂMARA DOS VEREADORES DE MONTES CLAROS.
APROVEITAMOS PARA CONVIDÁ-LOS A PARTICIPAREM DA MISSA CAMPAL E ABRAÇO SIMBÓLICO DA SERRA DA SAPUCAIA CELEBRADA PELO PADRE ANTÔNIO AVILMAR NO DIA 02 DE JULHO (SÁBADO) ÀS 09H DA MANHÃ EM FRENTE AO PARQUE DA SAPUCAIA.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mensagem postada no montesclaros.com

Mensagem N° 67966                 

De: Luiz Ortiga                           Data: Qua 15/6/2011 13:11:16

Cidade: Brasília/df



Lemos e analisamos a a mensagem 67964 do montesclaros.com, originado na Patrimar Engenharia e marcelo@patrimar.com.br que representam as firmas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia.Como montesclarense ausente, pois resido em Brasília/DF, tenho a observar: -As empresas, dizem, ser os investimentos e empreendimentos com preocupações de sustentabilidade (qualidade daquilo que é sustentável, que se pode sustentar, conservar, manter - Aurélio). Onde está o projeto? -A área já é considerada de uso urbano e legalizado pela Prefeitura* -Não haverá construção na área de enconsta da serra - no poente. -Prevê vias ecológicas -(que tipo de pavimento seria usado?). -*Há fazendeiros que ocupam a área com gado e com trilhas (como pode ser urbana?). -Já fizeram estudos ambientais minunciosos geológicos, hidrícos, vegetais e faunísticos. Onde estão? Quem os fez? Isso foi o que as firmas disseram. A grande verdade é que há necessidade de transparência total neste caso. A sociedade montesclarense tem que se organizar de fato para defender o patrimônio municipal que terá consequências irreversíveis para as gerações que virão. A municipalidade tem que estar bem preparada com seus órgãos ambientais que devem ser compertentes para análise e com ética, a situação. Exigir EIA/RIMA para o empreendimento, caso haja permissão, conforme a legislação brasileira. A comunidade deverá estar consciente da ganância das imobiliárias, fato tão comum nas grandes cidades. Todo o processo deverá transcorrer em total transparência e com a sociedade montesclarense sendo ouvida (!) e devidamente informada passo a passo das gestões a serem desenvolvidas. É o mínimo que se pede pela grande preocupação que todos nós passamos a ter.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mensagem postada no montesclaros.com

Mensagem N° 67964

De: Marcelo Martins - Patrimar Engenharia      Data: Qua 15/6/2011 11:22:20

Cidade: Montes Claros

E-mail: marcelo@patrimar.com.br


(...) Sobre artigo do jornalista Waldyr Senna Batista, publicado no último sábado (11/06) por este conceituado noticiário, as empresas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1.) A afirmação de que a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros foi feita para atender aos interesses das empresas Caparaó e Patrimar não procede. Quando adquirimos a área para qual estudamos um pré-projeto sustentável de empreendimento Parque, a mesma já era considerada de uso urbano e estava totalmente legalizada;
2.) Ao contrário do que foi escrito, o pré-projeto, ainda em fase de estudos iniciais, mantém absolutamente intocada toda a encosta da chamada Serra do Mel, além de uma extensa área de chapada além da encosta, cuja intenção é transformar em parque de uso público. O empreendimento não mudará o cenário da cidade ao sol poente. É preciso que fique claro: o pré-projeto não contempla, em hipótese nenhuma, qualquer construção na encosta da serra;
3.) A afirmação de que o empreendimento ocupará 14% da nova área do perímetro urbano de Montes Claros também é improcedente. A nova área urbana da cidade tem 136 milhões de metros quadrados. O terreno adquirido pelas empresas ocupa uma faixa equivalente a 4 milhões de metros quadrados (ou seja, 2,9% do novo perímetro). Mesmo assim, desse total, só se projeta intervenções para cerca de 560 mil metros (14% do terreno adquirido pelas empresas e 0,41% do novo perímetro);
4.) O pré-projeto das empresas Caparaó e Patrimar não prevê, de modo algum, o asfaltamento de ruas e avenidas, muito menos a destruição de vegetação. Pelo contrário, o pré-projeto prevê a implantação de vias ecológicas de alta permeabilidade, bem como o plantio de inúmeras espécies vegetais, que cumprirão a tarefa de embelezar o local, mas, principalmente, de reter a umidade provocada pela chuva;
5.) Atualmente, grande parte do terreno em estudo é ocupada por fazendas de gado e trilhas sem manutenção, que provocam danos ao meio ambiente. O risco de não se fazer nada por aquela área é muito maior do que o de implantar um empreendimento sustentável, focado na integração perfeita entre o homem e a natureza;
6.) Estamos realizando minuciosos estudos ambientais – geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos – para nortear o projeto, que será desenvolvido em diálogo permanente dos empreendedores com a comunidade de Montes Claros, com os órgãos ambientais, num processo de total transparência com a sociedade.
Atenciosamente, Marcelo Martins -Diretor de Marketing da Patrimar Engenharia

Preto no branco - Aldeci Xavier


Publicação de sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011
13/06/2011 - 08h43m

SOS SAPUCAIA
Ambientalistas de Montes Claros já estão sendo mobilizados para participar no próximo dia 30 deste mês, de audiência pública proposta pelo presidente da Câmara Municipal, Valcir da Ademoc, para discutir a construção de condomínio na Serra da Sapucaia (Serra do Mel).  O movimento denominado de SOS Sapucaia já ganhou as ruas da cidade e pelo visto conta com apoio de toda sociedade. Durante aprovação do requerimento para a realização da audiência, vários vereadores se manifestaram favorável à proibição de construção de casas na Serra, ao mesmo tempo em que já admitem criar leis que proíbam qualquer proposta desta natureza.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SOS SAPUCAIA informa

    Boa tarde a todos, já estamos com mais de 8.000 assinaturas em mãos. Não podemos deixar a "peteca" cair, vamos todos fazer a nossa parte para com a Serra da Sapucaia e a natureza como um todo.

Ameaça que vem da serra - Waldyr Senna Batista / Sex 10/6/2011 / Mensagem N° 67909

         Em julho de 2010, a Câmara Municipal aprovou projeto do Executivo, que se transformou na lei 4243, introduzindo mudanças na lei 4198, de uso e ocupação do solo. Pela nova lei, foi ampliado o perímetro urbano, que passou a abranger 136 milhões de metros quadrados.
Os vereadores aprovaram o projeto praticamente sem ler, e, se houve quem se deu esse trabalho, certamente não entendeu nada, por se tratar de matéria para especialistas, tantos são os números, as siglas, os azimutes e as coordenadas. Mas eles poderiam ter contratado assessoria técnica profissional, ou apelado a órgãos estaduais e federais do ramo. E a Prefeitura, por seu turno, não cuidou de obter licença ambiental, antes de enviar a matéria à Câmara. Na atualidade, órgãos ligados à proteção do meio-ambiente têm de ser ouvidos nesse tipo de assunto.
A ampliação do perímetro urbano é prerrogativa dos prefeitos e eles a propõem a fim de acompanhar ou incentivar o crescimento das cidades e também de olho na melhoria da arrecadação de impostos, o que em princípio é válido. No caso da lei aprovada em 2010, sem que tenha havido divulgação, vê-se agora que houve o propósito de acolher interesses de empreendedores imobiliários, com a inclusão de terrenos localizados a oeste da cidade, alto da Serra do Mel (parece corruptela de Serra do Melo, tradicional denominação). Ali, as construtoras Caparaó e Patrimar pretendem demarcar 3 mil lotes, a serem ofertados ao preço unitário de R$ 100 mil, o que significa negócio de, no mínimo, R$ 300 milhões. Foi a esse projeto que o prefeito Luiz Tadeu Leite se referiu em mensagem comentada aqui na semana passada, como sendo de grande importância para a cidade. O plano prevê também condomínios de luxo no alto da serra. Os levantamentos topográficos já estão sendo feitos e o empreeendimento, a longo prazo, mudará o cenário da cidade ao sol poente.
Porém, a iniciativa não tem nada a ver com a poesia do por-do-sol. Ela ocupará cerca de 14% da área expandida do perímetro urbano, proximidades do parque municipal da Sapucaia, que foi a primeira intervenção naquela parte da serra. O projeto imobiliário em início de implantação despertou a atenção de ambientalistas e preservacionistas, que se puseram nas ruas e foram aos veículos de comunicação em protestos que contam com a cobertura de pelo menos três entidades internacionais. Eles entendem que a operação produzirá danos ecológicos e representa ameaça real para a cidade que cresceu ao sopé da serra.
Sóter Magno Carmo, da “ong” Organização Vida Verde, um dos líderes da campanha, afirma que não se trata de mera possibilidade, os prejuízos já estão acontecendo. A destruição da avenida Vicente Guimarães é a prova disso: ela desmoronou durante temporal no dia 2 de novembro de 2010 devido a falhas cometidas quando da implantação da praça dos Jatobazeiros. Naquela noite, choveu em excesso na cabeceira do rio Vieiras, provocando inundações no bairro Morada do Sol e adjacências, represando água na avenida.
Ele prevê a repetição de desastres da espécie até em maiores proporções, se for consumada a urbanização da Serra do Melo, porque o asfaltamento de ruas e avenidas e a destruição da vegetação impedirão a absorção das águas de chuvas, que se dirigirão para a parte baixa da cidade e levarão tudo de roldão. Naquela área situam-se a bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande.
O ambientalista cita como parâmetro a tragédia ocorrida, no final do ano passado, na região serrana do Rio de Janeiro, que destruiu milhares de casas e matou centenas de pessoas: “ Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas estamos conscientes de que o mesmo poderá acontecer aqui. As condições topográficas, a qualidade do solo e os tipos de rocha são diferentes , mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes”, diz ele.
A advertência está sendo feita. Resta saber se ainda há tempo de evitar a tragédia que poderá vir da serra, porque o projeto avançou muito sem que a população tenha sido prevenida. Cerca de 120 mil pessoas residem na área de risco.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

RESPOSTA AO MURALISTA DO MONTESCLAROS.COM

       
        Em resposta a mensagem 67828. Caro Thalles Augusto, também gostaria de morar em um local com visão privilegiada das quais você citou e gostaria também de usufruir das belezas naturais construídas pelo grande arquiteto do universo. Querer sair do bairro Melo pode ser fugir da realidade do que poderá acontecer na parte baixa da cidade se insistirmos em ocupar as partes altas e/ou a cabeceira da bacia hidrográfica do Rio Vieiras. Já está provado que tal desenvolvimento, por melhor intencionado que seja, não é aconselhável na região. Sabemos que faltam estudos de impacto ambiental geológico e geográfico da área em questão, pois não foi levada em consideração tal preocupação quando da aprovação das leis de ocupação do solo que permitem o desenvolvimento insustentável da região. Vale ressaltar que é desta região, extremamente carstica, que está dentro de uma área de vegetação de mata seca e recarga hídrica que saem 35% do abastecimento de Montes Claros, sem considerar que tal possível loteamento está na zona de amortecimento da unidade de conservação da Lapa Grande que foi o objetivo maior da construção do parque para preservar os recursos hídricos da região.
        Estudos científicos nos mostram que a ocupação urbana nas proximidades das unidades de conservação, com certeza trará impactos negativos para ao meio ambiente.  A necessidade locacional também deverá ser colocada na mesa para discussão. Depois de esgotada todas as  discussões técnicas e jurídicas que envolvem o caso, quem sabe um dia você poderá morar no alto da sapucaia, olhando de lá um possível mar d’água na parte baixa da cidade no período chuvoso. Ainda bem que Montes Claros não tem só o MOC.COM para divulgarmos as nossas respostas, que interessa a sociedade montesclarense.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA

S.O.S SAPUCAIA
Foi aprovado por unanimidade na reunião da Câmara Municipal de Montes Claros do dia 02 de Junho de 2011, o pedido de audiência pública, feito pela campanha de mobilização social (S.O.S Sapucaia) em favor da Serra, para que os problemas fossem discutidos pela sociedade montesclarense. A audiência pública já está marcada para o dia 30 de junho de 2011, às 19h no plenário da Câmara Municipal.
Estão todos convidados para participarem desta oportunidade de discutirmos o futuro da Serra da Sapucaia (Serra do Mel).

Mapa do novo zoneamento