Se você é adepto a campanha SOS Sapucaia e quer adesivar o seu veiculo, entre em contato conosco. Em uma semana já temos 20 adesivados!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Mensagem montesclaros.com
Mensagem N° 69767
De: Eduardo Gherard Data: Dom 4/12/2011 20:55:44
Cidade: Montes Claros - MG País: Brasil
E-mail: edu.gherard@hotmail.com
Concordo com J. Jose que postou a mensagem 69757 neste mural. Sou engenheiro e escolhi Montes Claros a 10 anos para morar, e fico muito preocupado quando começa a chover forte, pois moro no 3° andar na avenida Vicente Guimarães onde já tive prejuízos com inundações. Como profissional da área tenho uma preocupação muito grande, a cidade de Montes Claros não tem um plano de escoamento pluvial, e está crescendo muito em direção a cabeceira do rio Vieiras. Os canais de escoamento pluvial já mostram sinais que não irá suportar tal crescimento. Estou sabendo que irá ser construido um grande loteamento no alto da serra da Sapucaia, será que o problema que já existe e não podemos negar ficará mais preocupante? Pois ocupar áreas altas em cabeceiras de bacias hidrograficas onde a cidade está a jusante não é aconselhavel e temos vários exemplos ruins Brasil afora. Devemos analisar com muita cautela esta possibilidade para não nos culparmos no futuro.
Mensagem montesclaros.com
Mensagem N° 69757
De: J. José Data: Sáb 3/12/2011 21:17:18
Cidade: Montes Claros
Fiz questão de percorrer agora o primeiro terço do rio Vieira dentro da cidade, no trecho que vai da avenida Vicente Guimarães até a ponte de acesso ao bairro Ibituruna. Com a chuva, quase contínua, de agora à tarde, o rio Vieira já ultrapassou a sua caixa de concreto. Ameaça escalar a saia do talude. Na ponte do Ibituruna, as águas estão a pouco menos de um metro do fundo da ponte. Ali, quando as águas atingem o piso da ponte, elas refluem para as duas pistas da avenida e provocam inundação naquele trecho, lançando água também na Praça da Rosa Mística e ruas vizinhas. Essas enchentes passaram a ocorrer, coincidência ou não, depois que começaram as obras de canalização do Córrego Bicano. As chuvas daquela bacia dos bairros da zona sul rapidamente chegam ao rio e provocam inundação . Queira Deus que isto não volte a acontecer com esta temporada atual das chuvas, embora finas. Os moradores daregião vão dormir preocupados, esta noite. E não é, ainda, chuva excessiva. É chuva continuada, embora fina, engrossando de vez em quando.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
JORNAL DE NOTÍCIAS 25/11/2011
SOBRE A NOTÍCIA- JOÃO BRAGA JUNIOR
SERRA DO MEL – O Ministério Público está de olho no projeto de lei que ampliou o perímetro urbano de Montes Claros. O vereador Claudinho da Prefeitura, que denunciou irregularidades na matéria aprovada em recente reunião extraordinária do Legislativo Municipal, será ouvido por promotores de Justiça, na próxima semana.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Vereadores de Montes Claros apoiam o movimento SOS SAPUCAIA
Por unanimidade vereadores assinam a lista de abaixo assinado contra a subida do perímetro urbano para o alto da Serra da Sapucaia.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Mensagem postada no montesclaros.com
Mensagem N° 68347
De: Estado de Minas Data: Sex 29/7/2011 12:00:51
Cidade: BH
Justiça proíbe construção de novos prédios no Bairro Belvedere III - Luana Cruz - A Justiça proibiu, liminarmente, a construção de novos empreendimentos e prédios em lotes do Bairro Belvedere III, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, divisa com a cidade de Nova Lima. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com Ação Civil Pública (ACP) pedindo a suspensão do início de qualquer construção em lotes desse bairro. Segundo o MPMG, os lotes ficam numa área considerada de preservação ambiental da serra, um marco geográfico de valor paisagístico, geológico, histórico, ambiental e turístico.
O juiz de Direito da 4ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal concordou em barrar as construções e determinou que a Prefeitura de Belo Horizonte não aprove novos projetos para edificações. A ACP foi proposta contra 11 proprietários de uma área de aproximadamente 520 mil metros quadrados, conhecida como gleba da foca, que atualmente já tem grandes empreendimentos. Em 2001, um inquérito civil foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de BH para apurar os danos ao patrimônio histórico e paisagístico da Serra do Curral.
Problemas ambientais
Segundo o MPMG a área é essencial para a recarga do lençol freático que alimenta o manancial do córrego do Cercadinho, ainda assim o empreendimento foi aprovado pela PBH. Laudo elaborado pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma) concluiu que as edificações erguidas obstruíram de forma gradativa a visibilidade da serra, causando dano irreversível. Recente vistoria realizada pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais constatou que a situação do patrimônio é mesmo preocupante.
Condenação
Além da suspensão de construções, o MPMG pediu que os empreendedores paguem indenizações pelos danos materiais irreversíveis causados ao patrimônio paisagístico, devido à implantação do empreendimento. Os empresários devem pagar no mínimo R$ 50 milhões. A PBH também recebeu algumas obrigações. O município deve, em 60 dias, definir diretrizes específicas para novas edificações no bairro.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Materia do Fantástico / Construções irregulares
A especulação imobiliária a ganancia pelo dinheiro e a falta de respeito pelas leis (municipais, estaduais e federais) comprometem belezas naturais em todo o Brasil e já chegou também em nossa Montes Claros, ainda bem que a sociedade e o ministério publico estão de olho. Vejam o vídeo que foi ao ar pelo Fantástico em 31/07/2011 :
sexta-feira, 29 de julho de 2011
MOVIMENTO SOS SAPUCAIA
Na sexta-feira, 15/07/11, em evento realizado no Parque Estadual da Lapa Grande para a posse dos membros do Conselho Consultivo da UC, os coordenadores do Movimento SOS SAPUCAIA, Soter Magno (OVIVE-Organização Vida Verde) e Eduardo Gomes (IGS-Instituto Grande Sertão), conversaram com o novo Diretor de Áreas Protegidas do IEF, engenheiro Leandro Ivo e com a Gerente Regional Raquel Oliveira Ferreira. Na oportunidade eles esclareceram os motivos da grande mobilização em curso na cidade e região, contra a especulação imobiliária sobre a Serra do Mel, no limite imediato com o parque, exatamente em sua zona de amortecimento. Informaram ainda sobre a grave situação jurídica da questão com a aprovação do novo perímetro urbano, dentro da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o que motivou a realização de Audiência Pública na Câmara Municipal, ocasião em que os erros e equívocos da Lei, quanto à expansão urbana ficaram claros.
Além de se mostrarem à disposição para acompanhar a questão, deixaram seu registro no “abaixo-assinado” do Movimento SOS Sapucaia, que luta pela preservação da Serra.
Da direita para a esquerda: Eduardo Gomes, Leandro Ivo, Raquel Oliveira e Soter Magno.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
MISSA CAMPAL
Missa campal em ação de graça em defesa da Serra da Sapucaia, fiéis fizeram também abraço simbólico da serra em frente ao Parque Sapucaia
sexta-feira, 1 de julho de 2011
De: Marden Carvalho Data: Sex 1/7/2011 07:40:25
Cidade: Londres País: Inglaterra
E-mail: http://montesclareou.blogspot.com/
O Fascínio das Serras
A serra sempre nos causou um certo fascínio. No passado e ainda nos dias atuais, sobe-se no lugar mais alto de um monte e lá coloca-se uma cruz, talvez para pedir proteção, por estar mais próximo do céu, talvez para afastar visitantes maus intencionados, que de longe avistam uma comunidade cristã. Reis também costumavam construir seus castelos em cima dos montes. Tibetanos dão aos seus montes, nomes de deuses.
Para nós os montes são claros. Vivemos cercado deles e a este conjunto damos o nome de serra. Blocos de pedras que se erguem no meio das planícies. Quanta exuberância! E quanta coisa ainda por descobrir. Também tenho fascínio pelas montanhas e em partes devo isso à Eduardo Gomes, que me ensinou ver a beleza completa de nossas serras, a beleza exterior (no montanhismo, escalando os paredões de rocha) e também a beleza interior (na espeleologia, descobrindo estalactites e estalagmites). E no final de cada passeio, gritávamos sempre: MONTANHA! Depois fui aventurando-me pelo Vale do Peruaçú próximo a Januária, Chapada de Diamantina na Bahia, Monte Fuji no Japão ou Machu Picchu no Peru.
Somado-se a isso que já foi dito, resta ainda dizer que são as montanhas as gestoras dos mais importantes rios do mundo. As águas, dos mais importantes rios do mundo escolheram as montanhas para ali nascerem. E são seus cursos de águas, geradores de beleza e riqueza, capazes de abrigar as mais diversas espécies. Já pensou o que seria do maior rio do mundo, que é o amazonas, sem as Cordilheiras dos Andes? Ou o rio São Francisco sem a Serra da Canastra? O que seria a vida de milhões de pessoas e de outras especies de animais e vegetais?
Esperem lá, depois de tudo o que foi dito sobre a Serra, se fosse eu corrompido por interesses pessoais, diria que tive um surto de memória, e que iria voltar atrás. Daria um discurso mais ou menos assim: é claro que nossa Serra do Mel é uma doçura. E quantos nela não querem se "lambu$ar"? Montes Claros, uma terra castigada pelo sol e com pouca área verde em sua zona urbana, parece que o jeito mesmo vai ser "urbani$ar" a serra. E isso terá que ser feito da melhor forma possível, que é desapropriando um parque público e criando áreas particulares. Assim atrairemos investidores de fora, porque lá fora é que esta o dinheiro. E se vierem os ambientalistas dizendo que na Serra há várias espécies de pássaros que precisam ser protegidos, diremos que aquilo lá são insetos, que são mosquitos da dengue. E se afirmarem que lá há nascentes de rios, diremos que aquilo não passa de um charco. E se esses ambientalistas vierem com frases de que devemos proteger a Serra, perguntaremos, que Serra? Pois aquilo não passa de um acidente geográfico.
Aposto que a população de Montes Claros conhece pessoas com discursos melhores, não é mesmo?
Cidade: Londres País: Inglaterra
E-mail: http://montesclareou.blogspot.com/
O Fascínio das Serras
A serra sempre nos causou um certo fascínio. No passado e ainda nos dias atuais, sobe-se no lugar mais alto de um monte e lá coloca-se uma cruz, talvez para pedir proteção, por estar mais próximo do céu, talvez para afastar visitantes maus intencionados, que de longe avistam uma comunidade cristã. Reis também costumavam construir seus castelos em cima dos montes. Tibetanos dão aos seus montes, nomes de deuses.
Para nós os montes são claros. Vivemos cercado deles e a este conjunto damos o nome de serra. Blocos de pedras que se erguem no meio das planícies. Quanta exuberância! E quanta coisa ainda por descobrir. Também tenho fascínio pelas montanhas e em partes devo isso à Eduardo Gomes, que me ensinou ver a beleza completa de nossas serras, a beleza exterior (no montanhismo, escalando os paredões de rocha) e também a beleza interior (na espeleologia, descobrindo estalactites e estalagmites). E no final de cada passeio, gritávamos sempre: MONTANHA! Depois fui aventurando-me pelo Vale do Peruaçú próximo a Januária, Chapada de Diamantina na Bahia, Monte Fuji no Japão ou Machu Picchu no Peru.
Somado-se a isso que já foi dito, resta ainda dizer que são as montanhas as gestoras dos mais importantes rios do mundo. As águas, dos mais importantes rios do mundo escolheram as montanhas para ali nascerem. E são seus cursos de águas, geradores de beleza e riqueza, capazes de abrigar as mais diversas espécies. Já pensou o que seria do maior rio do mundo, que é o amazonas, sem as Cordilheiras dos Andes? Ou o rio São Francisco sem a Serra da Canastra? O que seria a vida de milhões de pessoas e de outras especies de animais e vegetais?
Esperem lá, depois de tudo o que foi dito sobre a Serra, se fosse eu corrompido por interesses pessoais, diria que tive um surto de memória, e que iria voltar atrás. Daria um discurso mais ou menos assim: é claro que nossa Serra do Mel é uma doçura. E quantos nela não querem se "lambu$ar"? Montes Claros, uma terra castigada pelo sol e com pouca área verde em sua zona urbana, parece que o jeito mesmo vai ser "urbani$ar" a serra. E isso terá que ser feito da melhor forma possível, que é desapropriando um parque público e criando áreas particulares. Assim atrairemos investidores de fora, porque lá fora é que esta o dinheiro. E se vierem os ambientalistas dizendo que na Serra há várias espécies de pássaros que precisam ser protegidos, diremos que aquilo lá são insetos, que são mosquitos da dengue. E se afirmarem que lá há nascentes de rios, diremos que aquilo não passa de um charco. E se esses ambientalistas vierem com frases de que devemos proteger a Serra, perguntaremos, que Serra? Pois aquilo não passa de um acidente geográfico.
Aposto que a população de Montes Claros conhece pessoas com discursos melhores, não é mesmo?
INFORMAÇÃO À SOCIEDADE MONTESCLARENSE
Está sendo divulgado em nossa sociedade e nos meios de comunicação que a Campanha de Mobilização Social SOS Sapucaia tem cunho político, com uma possível candidatura minha a vereador. Isso não é verdade. Eu não tenho nenhuma intenção política na cidade de Montes Claros. O movimento é voluntário, sem fins lucrativos e sem vínculos políticos partidários. A intenção da campanha é dar a nossa parcela de contribuição a fim de construirmos uma Montes Claros cada dia melhor para a nossa sociedade com o apoio das 12 mil pessoas que até o momento aderiram ao abaixo-assinado da campanha. Infelizmente pessoas que não tem compromisso com a verdade e às vezes por falta de o que fazer, tecem comentários infelizes a respeito de quem só quer contribuir positivamente para o desenvolvimento sustentável da nossa comunidade.
Atenciosamente,
Soter Magno Carmo
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Enchente Montes Claros - 01 de Novembro de 2009
Enchente ocorrida na região sudoeste de Montes Claros, norte de Minas Gerais. Para quem já esqueceu, se lembrar dos momentos de angustia e medo passados pelos moradores dessa região. Imagens cedida pela Inter TV Grande Minas e pelo cinegrafista amador Magno Mayrink.
Angra dos Reis - RJ
Moradores de Angra dos Reis também sensibilizados, mobilizam contra a destruição da serra e mandam 250 assinaturas apoiando o nosso movimento SOS Sapucaia.
Deslisamento de terra Rod. Angra dos Reis - Rio de Janeiro-RJ
Motorista da Van - Sr. Luiz - Rio-Angra
Nativa de Angra dos Reis com o abaixo assinado
Proprietarios da Loja Presentes assinando o abaixo assinado- Angra dos Reis-RJ
Sr Luiz - Angra dos Reis-RJ
segunda-feira, 27 de junho de 2011
CAMPANHA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL S.O.S SAPUCAIA INFORMA:
ATENÇÃO
A AUDIÊNCIA PÚBLICA (LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE MONTES CLAROS) SERÁ NO DIA 30 DE JUNHO DE 2011, ÀS 07h45min “DA MANHÔ NA CÂMARA DOS VEREADORES DE MONTES CLAROS.
APROVEITAMOS PARA CONVIDÁ-LOS A PARTICIPAREM DA MISSA CAMPAL E ABRAÇO SIMBÓLICO DA SERRA DA SAPUCAIA CELEBRADA PELO PADRE ANTÔNIO AVILMAR NO DIA 02 DE JULHO (SÁBADO) ÀS 09H DA MANHÃ EM FRENTE AO PARQUE DA SAPUCAIA.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Mensagem postada no montesclaros.com
Mensagem N° 67966
De: Luiz Ortiga Data: Qua 15/6/2011 13:11:16
Cidade: Brasília/df
E-mail: luizortiga@gmail.com
Lemos e analisamos a a mensagem 67964 do montesclaros.com, originado na Patrimar Engenharia e marcelo@patrimar.com.br que representam as firmas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia.Como montesclarense ausente, pois resido em Brasília/DF, tenho a observar: -As empresas, dizem, ser os investimentos e empreendimentos com preocupações de sustentabilidade (qualidade daquilo que é sustentável, que se pode sustentar, conservar, manter - Aurélio). Onde está o projeto? -A área já é considerada de uso urbano e legalizado pela Prefeitura* -Não haverá construção na área de enconsta da serra - no poente. -Prevê vias ecológicas -(que tipo de pavimento seria usado?). -*Há fazendeiros que ocupam a área com gado e com trilhas (como pode ser urbana?). -Já fizeram estudos ambientais minunciosos geológicos, hidrícos, vegetais e faunísticos. Onde estão? Quem os fez? Isso foi o que as firmas disseram. A grande verdade é que há necessidade de transparência total neste caso. A sociedade montesclarense tem que se organizar de fato para defender o patrimônio municipal que terá consequências irreversíveis para as gerações que virão. A municipalidade tem que estar bem preparada com seus órgãos ambientais que devem ser compertentes para análise e com ética, a situação. Exigir EIA/RIMA para o empreendimento, caso haja permissão, conforme a legislação brasileira. A comunidade deverá estar consciente da ganância das imobiliárias, fato tão comum nas grandes cidades. Todo o processo deverá transcorrer em total transparência e com a sociedade montesclarense sendo ouvida (!) e devidamente informada passo a passo das gestões a serem desenvolvidas. É o mínimo que se pede pela grande preocupação que todos nós passamos a ter.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Mensagem postada no montesclaros.com
Mensagem N° 67964
De: Marcelo Martins - Patrimar Engenharia Data: Qua 15/6/2011 11:22:20
Cidade: Montes Claros
E-mail: marcelo@patrimar.com.br
(...) Sobre artigo do jornalista Waldyr Senna Batista, publicado no último sábado (11/06) por este conceituado noticiário, as empresas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1.) A afirmação de que a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros foi feita para atender aos interesses das empresas Caparaó e Patrimar não procede. Quando adquirimos a área para qual estudamos um pré-projeto sustentável de empreendimento Parque, a mesma já era considerada de uso urbano e estava totalmente legalizada;
2.) Ao contrário do que foi escrito, o pré-projeto, ainda em fase de estudos iniciais, mantém absolutamente intocada toda a encosta da chamada Serra do Mel, além de uma extensa área de chapada além da encosta, cuja intenção é transformar em parque de uso público. O empreendimento não mudará o cenário da cidade ao sol poente. É preciso que fique claro: o pré-projeto não contempla, em hipótese nenhuma, qualquer construção na encosta da serra;
3.) A afirmação de que o empreendimento ocupará 14% da nova área do perímetro urbano de Montes Claros também é improcedente. A nova área urbana da cidade tem 136 milhões de metros quadrados. O terreno adquirido pelas empresas ocupa uma faixa equivalente a 4 milhões de metros quadrados (ou seja, 2,9% do novo perímetro). Mesmo assim, desse total, só se projeta intervenções para cerca de 560 mil metros (14% do terreno adquirido pelas empresas e 0,41% do novo perímetro);
4.) O pré-projeto das empresas Caparaó e Patrimar não prevê, de modo algum, o asfaltamento de ruas e avenidas, muito menos a destruição de vegetação. Pelo contrário, o pré-projeto prevê a implantação de vias ecológicas de alta permeabilidade, bem como o plantio de inúmeras espécies vegetais, que cumprirão a tarefa de embelezar o local, mas, principalmente, de reter a umidade provocada pela chuva;
5.) Atualmente, grande parte do terreno em estudo é ocupada por fazendas de gado e trilhas sem manutenção, que provocam danos ao meio ambiente. O risco de não se fazer nada por aquela área é muito maior do que o de implantar um empreendimento sustentável, focado na integração perfeita entre o homem e a natureza;
6.) Estamos realizando minuciosos estudos ambientais – geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos – para nortear o projeto, que será desenvolvido em diálogo permanente dos empreendedores com a comunidade de Montes Claros, com os órgãos ambientais, num processo de total transparência com a sociedade.
Atenciosamente, Marcelo Martins -Diretor de Marketing da Patrimar Engenharia
De: Marcelo Martins - Patrimar Engenharia Data: Qua 15/6/2011 11:22:20
Cidade: Montes Claros
E-mail: marcelo@patrimar.com.br
(...) Sobre artigo do jornalista Waldyr Senna Batista, publicado no último sábado (11/06) por este conceituado noticiário, as empresas Caparaó Construtora e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1.) A afirmação de que a ampliação do perímetro urbano de Montes Claros foi feita para atender aos interesses das empresas Caparaó e Patrimar não procede. Quando adquirimos a área para qual estudamos um pré-projeto sustentável de empreendimento Parque, a mesma já era considerada de uso urbano e estava totalmente legalizada;
2.) Ao contrário do que foi escrito, o pré-projeto, ainda em fase de estudos iniciais, mantém absolutamente intocada toda a encosta da chamada Serra do Mel, além de uma extensa área de chapada além da encosta, cuja intenção é transformar em parque de uso público. O empreendimento não mudará o cenário da cidade ao sol poente. É preciso que fique claro: o pré-projeto não contempla, em hipótese nenhuma, qualquer construção na encosta da serra;
3.) A afirmação de que o empreendimento ocupará 14% da nova área do perímetro urbano de Montes Claros também é improcedente. A nova área urbana da cidade tem 136 milhões de metros quadrados. O terreno adquirido pelas empresas ocupa uma faixa equivalente a 4 milhões de metros quadrados (ou seja, 2,9% do novo perímetro). Mesmo assim, desse total, só se projeta intervenções para cerca de 560 mil metros (14% do terreno adquirido pelas empresas e 0,41% do novo perímetro);
4.) O pré-projeto das empresas Caparaó e Patrimar não prevê, de modo algum, o asfaltamento de ruas e avenidas, muito menos a destruição de vegetação. Pelo contrário, o pré-projeto prevê a implantação de vias ecológicas de alta permeabilidade, bem como o plantio de inúmeras espécies vegetais, que cumprirão a tarefa de embelezar o local, mas, principalmente, de reter a umidade provocada pela chuva;
5.) Atualmente, grande parte do terreno em estudo é ocupada por fazendas de gado e trilhas sem manutenção, que provocam danos ao meio ambiente. O risco de não se fazer nada por aquela área é muito maior do que o de implantar um empreendimento sustentável, focado na integração perfeita entre o homem e a natureza;
6.) Estamos realizando minuciosos estudos ambientais – geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos – para nortear o projeto, que será desenvolvido em diálogo permanente dos empreendedores com a comunidade de Montes Claros, com os órgãos ambientais, num processo de total transparência com a sociedade.
Atenciosamente, Marcelo Martins -Diretor de Marketing da Patrimar Engenharia
Preto no branco - Aldeci Xavier
SOS SAPUCAIA
Ambientalistas de Montes Claros já estão sendo mobilizados para participar no próximo dia 30 deste mês, de audiência pública proposta pelo presidente da Câmara Municipal, Valcir da Ademoc, para discutir a construção de condomínio na Serra da Sapucaia (Serra do Mel). O movimento denominado de SOS Sapucaia já ganhou as ruas da cidade e pelo visto conta com apoio de toda sociedade. Durante aprovação do requerimento para a realização da audiência, vários vereadores se manifestaram favorável à proibição de construção de casas na Serra, ao mesmo tempo em que já admitem criar leis que proíbam qualquer proposta desta natureza.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
SOS SAPUCAIA informa
Boa tarde a todos, já estamos com mais de 8.000 assinaturas em mãos. Não podemos deixar a "peteca" cair, vamos todos fazer a nossa parte para com a Serra da Sapucaia e a natureza como um todo.
Ameaça que vem da serra - Waldyr Senna Batista / Sex 10/6/2011 / Mensagem N° 67909
Em julho de 2010, a Câmara Municipal aprovou projeto do Executivo, que se transformou na lei 4243, introduzindo mudanças na lei 4198, de uso e ocupação do solo. Pela nova lei, foi ampliado o perímetro urbano, que passou a abranger 136 milhões de metros quadrados.
Os vereadores aprovaram o projeto praticamente sem ler, e, se houve quem se deu esse trabalho, certamente não entendeu nada, por se tratar de matéria para especialistas, tantos são os números, as siglas, os azimutes e as coordenadas. Mas eles poderiam ter contratado assessoria técnica profissional, ou apelado a órgãos estaduais e federais do ramo. E a Prefeitura, por seu turno, não cuidou de obter licença ambiental, antes de enviar a matéria à Câmara. Na atualidade, órgãos ligados à proteção do meio-ambiente têm de ser ouvidos nesse tipo de assunto.
A ampliação do perímetro urbano é prerrogativa dos prefeitos e eles a propõem a fim de acompanhar ou incentivar o crescimento das cidades e também de olho na melhoria da arrecadação de impostos, o que em princípio é válido. No caso da lei aprovada em 2010, sem que tenha havido divulgação, vê-se agora que houve o propósito de acolher interesses de empreendedores imobiliários, com a inclusão de terrenos localizados a oeste da cidade, alto da Serra do Mel (parece corruptela de Serra do Melo, tradicional denominação). Ali, as construtoras Caparaó e Patrimar pretendem demarcar 3 mil lotes, a serem ofertados ao preço unitário de R$ 100 mil, o que significa negócio de, no mínimo, R$ 300 milhões. Foi a esse projeto que o prefeito Luiz Tadeu Leite se referiu em mensagem comentada aqui na semana passada, como sendo de grande importância para a cidade. O plano prevê também condomínios de luxo no alto da serra. Os levantamentos topográficos já estão sendo feitos e o empreeendimento, a longo prazo, mudará o cenário da cidade ao sol poente.
Porém, a iniciativa não tem nada a ver com a poesia do por-do-sol. Ela ocupará cerca de 14% da área expandida do perímetro urbano, proximidades do parque municipal da Sapucaia, que foi a primeira intervenção naquela parte da serra. O projeto imobiliário em início de implantação despertou a atenção de ambientalistas e preservacionistas, que se puseram nas ruas e foram aos veículos de comunicação em protestos que contam com a cobertura de pelo menos três entidades internacionais. Eles entendem que a operação produzirá danos ecológicos e representa ameaça real para a cidade que cresceu ao sopé da serra.
Sóter Magno Carmo, da “ong” Organização Vida Verde, um dos líderes da campanha, afirma que não se trata de mera possibilidade, os prejuízos já estão acontecendo. A destruição da avenida Vicente Guimarães é a prova disso: ela desmoronou durante temporal no dia 2 de novembro de 2010 devido a falhas cometidas quando da implantação da praça dos Jatobazeiros. Naquela noite, choveu em excesso na cabeceira do rio Vieiras, provocando inundações no bairro Morada do Sol e adjacências, represando água na avenida.
Ele prevê a repetição de desastres da espécie até em maiores proporções, se for consumada a urbanização da Serra do Melo, porque o asfaltamento de ruas e avenidas e a destruição da vegetação impedirão a absorção das águas de chuvas, que se dirigirão para a parte baixa da cidade e levarão tudo de roldão. Naquela área situam-se a bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande.
O ambientalista cita como parâmetro a tragédia ocorrida, no final do ano passado, na região serrana do Rio de Janeiro, que destruiu milhares de casas e matou centenas de pessoas: “ Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas estamos conscientes de que o mesmo poderá acontecer aqui. As condições topográficas, a qualidade do solo e os tipos de rocha são diferentes , mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes”, diz ele.
A advertência está sendo feita. Resta saber se ainda há tempo de evitar a tragédia que poderá vir da serra, porque o projeto avançou muito sem que a população tenha sido prevenida. Cerca de 120 mil pessoas residem na área de risco.
(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)
Os vereadores aprovaram o projeto praticamente sem ler, e, se houve quem se deu esse trabalho, certamente não entendeu nada, por se tratar de matéria para especialistas, tantos são os números, as siglas, os azimutes e as coordenadas. Mas eles poderiam ter contratado assessoria técnica profissional, ou apelado a órgãos estaduais e federais do ramo. E a Prefeitura, por seu turno, não cuidou de obter licença ambiental, antes de enviar a matéria à Câmara. Na atualidade, órgãos ligados à proteção do meio-ambiente têm de ser ouvidos nesse tipo de assunto.
A ampliação do perímetro urbano é prerrogativa dos prefeitos e eles a propõem a fim de acompanhar ou incentivar o crescimento das cidades e também de olho na melhoria da arrecadação de impostos, o que em princípio é válido. No caso da lei aprovada em 2010, sem que tenha havido divulgação, vê-se agora que houve o propósito de acolher interesses de empreendedores imobiliários, com a inclusão de terrenos localizados a oeste da cidade, alto da Serra do Mel (parece corruptela de Serra do Melo, tradicional denominação). Ali, as construtoras Caparaó e Patrimar pretendem demarcar 3 mil lotes, a serem ofertados ao preço unitário de R$ 100 mil, o que significa negócio de, no mínimo, R$ 300 milhões. Foi a esse projeto que o prefeito Luiz Tadeu Leite se referiu em mensagem comentada aqui na semana passada, como sendo de grande importância para a cidade. O plano prevê também condomínios de luxo no alto da serra. Os levantamentos topográficos já estão sendo feitos e o empreeendimento, a longo prazo, mudará o cenário da cidade ao sol poente.
Porém, a iniciativa não tem nada a ver com a poesia do por-do-sol. Ela ocupará cerca de 14% da área expandida do perímetro urbano, proximidades do parque municipal da Sapucaia, que foi a primeira intervenção naquela parte da serra. O projeto imobiliário em início de implantação despertou a atenção de ambientalistas e preservacionistas, que se puseram nas ruas e foram aos veículos de comunicação em protestos que contam com a cobertura de pelo menos três entidades internacionais. Eles entendem que a operação produzirá danos ecológicos e representa ameaça real para a cidade que cresceu ao sopé da serra.
Sóter Magno Carmo, da “ong” Organização Vida Verde, um dos líderes da campanha, afirma que não se trata de mera possibilidade, os prejuízos já estão acontecendo. A destruição da avenida Vicente Guimarães é a prova disso: ela desmoronou durante temporal no dia 2 de novembro de 2010 devido a falhas cometidas quando da implantação da praça dos Jatobazeiros. Naquela noite, choveu em excesso na cabeceira do rio Vieiras, provocando inundações no bairro Morada do Sol e adjacências, represando água na avenida.
Ele prevê a repetição de desastres da espécie até em maiores proporções, se for consumada a urbanização da Serra do Melo, porque o asfaltamento de ruas e avenidas e a destruição da vegetação impedirão a absorção das águas de chuvas, que se dirigirão para a parte baixa da cidade e levarão tudo de roldão. Naquela área situam-se a bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande.
O ambientalista cita como parâmetro a tragédia ocorrida, no final do ano passado, na região serrana do Rio de Janeiro, que destruiu milhares de casas e matou centenas de pessoas: “ Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas estamos conscientes de que o mesmo poderá acontecer aqui. As condições topográficas, a qualidade do solo e os tipos de rocha são diferentes , mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes”, diz ele.
A advertência está sendo feita. Resta saber se ainda há tempo de evitar a tragédia que poderá vir da serra, porque o projeto avançou muito sem que a população tenha sido prevenida. Cerca de 120 mil pessoas residem na área de risco.
(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
RESPOSTA AO MURALISTA DO MONTESCLAROS.COM
Em resposta a mensagem 67828. Caro Thalles Augusto, também gostaria de morar em um local com visão privilegiada das quais você citou e gostaria também de usufruir das belezas naturais construídas pelo grande arquiteto do universo. Querer sair do bairro Melo pode ser fugir da realidade do que poderá acontecer na parte baixa da cidade se insistirmos em ocupar as partes altas e/ou a cabeceira da bacia hidrográfica do Rio Vieiras. Já está provado que tal desenvolvimento, por melhor intencionado que seja, não é aconselhável na região. Sabemos que faltam estudos de impacto ambiental geológico e geográfico da área em questão, pois não foi levada em consideração tal preocupação quando da aprovação das leis de ocupação do solo que permitem o desenvolvimento insustentável da região. Vale ressaltar que é desta região, extremamente carstica, que está dentro de uma área de vegetação de mata seca e recarga hídrica que saem 35% do abastecimento de Montes Claros, sem considerar que tal possível loteamento está na zona de amortecimento da unidade de conservação da Lapa Grande que foi o objetivo maior da construção do parque para preservar os recursos hídricos da região.
Estudos científicos nos mostram que a ocupação urbana nas proximidades das unidades de conservação, com certeza trará impactos negativos para ao meio ambiente. A necessidade locacional também deverá ser colocada na mesa para discussão. Depois de esgotada todas as discussões técnicas e jurídicas que envolvem o caso, quem sabe um dia você poderá morar no alto da sapucaia, olhando de lá um possível mar d’água na parte baixa da cidade no período chuvoso. Ainda bem que Montes Claros não tem só o MOC.COM para divulgarmos as nossas respostas, que interessa a sociedade montesclarense.
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